
O presidente Jair Bolsonaro confirmou
nessa quinta-feira (04) que o governo pagará o 13º benefício do Bolsa
Família no final deste ano. A medida está entre as metas dos primeiros
100 dias de governo e será oficialmente anunciada na próxima semana, em
um evento no Palácio do Planalto.
“O 13º do Bolsa Família será anunciado
na semana que vem, para atingir diretamente os mais necessitados. O
recurso virá do combate a fraude [no programa]”, afirmou Bolsonaro,
durante transmissão ao vivo em sua página no Facebook.
Na live, o presidente estava acompanhado
dos ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Augusto
Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). A transmissão semanal, que
começou às 19h, durou pouco mais de 27 minutos.
O custo total com o pagamento extra do
benefício de combate à miséria será de R$ 2,5 bilhões, como já havia
estimado o ministro da Cidadania, Osmar Terra. O Bolsa Família é pago a
mais de 13 milhões de famílias pobres do país.
100 dias
Segundo Bolsonaro, o governo cumprirá
praticamente todas as metas que estavam previstas para os primeiros 100
dias de governo. “Semana que vem estaremos aqui entrando no centésimo
dia [de governo]. Cada ministro tem sua meta a ser atingida. Pelo que vi
até agora, 95% da meta vai ser atingida, o 5% restante [será]
parcialmente atingida. Estamos lutando para ver se a gente cumpre 100%
da meta”, disse.
Pacote
Bolsonaro e Moro também comentaram,
durante a transmissão, a tramitação do pacote anticrime apresentado pelo
governo em fevereiro. O projeto prevê alterações em 14 leis, como
Código Penal, Código de Processo Penal, Lei de Execução Penal, Lei de
Crimes Hediondos, Código Eleitoral, entre outros. O objetivo, segundo o
ministro, é endurecer o combate a crimes violentos, como o homicídio e o
latrocínio, e também contra a corrupção e as organizações criminosas.
“O projeto ele foca basicamente o crime
organizado, crime violento e corrupção. Ele endurece o tratamento penal
para esses crimes, mas além disso traz meio de investigação mais
eficazes, para esses tipos de crime, e ele tenta destravar a legislação
processual. Não adianta nada endurecer a pena, se o processo não
funciona. Então, o processo tem que chegar a um fim em um tempo
razoável”, afirmou Moro.
De acordo com o presidente Bolsonaro, há
compromisso dos presidentes da Câmara e do Senado em acelerar a
tramitação da medida. “Quem decide a pauta na Câmara e no Senado são,
respectivamente, o deputado Rodrigo Maia e o senador Davi Alcolumbrepor
parte deles, não há qualquer objeção para a tramitação desse projeto. Se
Deus quiser, brevemente teremos uma legislação que endureça a pena para
quem pratica crimes graves e dificulte a progressão, a saída mais cedo
depois de começar a cumprir a pena”, assegurou.
Fonte: Agência Brasil
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