
O ciclone Idai já deixou mais de
550 mortos; e este número pode subir muito mais, pois cerca de 200 mil
pessoas ainda estão desaparecidas. A ONU divulgou um relatório,
informando que só em Moçambique já são 259 mortes confirmadas até o
momento.
Gemma Cnnell, chefe do escritório
humanitário da ONU, que é responsável pela região sul e leste da África,
estima que os números de mortos serão bem maiores do que se imagina,
principalmente por causa da grande região que segue inundada.
Elhadj As Sy, secretário geral da
Federal Internacional da Sociedades da Cruz Vermelha, chamou a atenção
para a necessidade de ajuda humanitária na região e que o mundo ficará
chocado com a devastação provocada por este ciclone.
Cerca de 90% da cidade da Beira foi
destruída e os resgates estão concentrados na região, mas não está fácil
chegar aos desabrigados. Durante a distribuição de alimentos, há muita
disputa, são poucas pessoas para organizarem os milhares de
sobreviventes. Uma mulher reclamou que tem quatro filhos passando fome e
só recebeu pão.
Até drones estão sendo usados para
tentar localizar novos sobreviventes, helicópteros também estão
sobrevoando as regiões inundadas. Todas as igrejas, hotéis e escolas já
foram transformadas em abrigo, mas em Zimbábue e Moçambique a situação
continua crítica.
Enquanto isso, aqui no Brasil as
autoridades alertam para um ciclone que está se formando no oceano
Atlântico e que pode trazer perigo para a população costeira de vários
estados.
Os ventos fortes podem atingir
Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Moradores e turistas
estão sendo orientados a não entrarem no mar e evitar até mesmo ir à
praia neste final de semana. Este ciclone é bem parecido com o que
devastou a África, por isso é grande a preocupação aqui no Brasil.
FONTE: 1news
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