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BRASÍLIA
— Assim como os Estados Unidos, o Brasil reconhecerá Juan Guaidó como
presidente interino da Venezuela. Guaidó, que preside a Assembleia
Nacional venezuelana, recebeu carta branca de boa parte dos países que
compõem o Grupo de Lima (integrado por 14 nações do continente) para
assumir o cargo, depois que Nicolás Maduro assumiu para um segundo
mandato que não foi reconhecido por mais de 40 países.
Na época, o bloco diplomático divulgou uma declaração em apoio à
intenção do opositor de assumir um governo de transição que se
encarregaria de organizar novas eleições. Segundo uma fonte do governo
brasileiro, “ficou claro que o Brasil está disposto a reconhecer Juan
Guiadó como presidente encarregado (tal como prevê a Constituição
Venezuelana) desde que Guaidó se proclame presidente da República”, como
aconteceu nesta quarta-feira.Existe a expectativa de que saia uma declaração oficial do governo brasileiro ainda nesta quarta-feira. A forma como o Brasil vai se manifestar está em discussão pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e assessores da área internacional.
A situação na Venezuela foi largamente discutida na semana passada, em Brasília, em reuniões entre membros do primeiro escalão do governo brasileiro —- entre os quais o chanceler Ernesto Araújo e o ministro da Justiça, Sergio Moro — e líderes exilados da oposição a Maduro. Também participaram das conversas representantes do governo americano e do Grupo de Lima.
Desde que Bolsonaro assumiu a Presidência da República, no início deste mês, o governo brasileiro subiu o tom com Nicolás Maduro, a ponto de dizer que o regime de Caracas é sustentado pelo crime organizado. Em nota, o Brasil vinculou o regime venezuelano ao terrorismo, ao tráfico de pessoas, ao narcotráfico, à corrução e à lavagem de dinheiro. Na terça-feira, Ernesto Araújo, ao tratar do tema em uma rede social, chegou a se referir a Maduro como “ex-presidente” da Venezuela.
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